
A primeira forte tendência que encontramos na igreja
evangélica é o medievalismo. O que acontecia naquele tempo, é o que acontece até
hoje nas igrejas evangélicas. Vejamos:
a) Obscurantismo Teológico: O
medo do novo é uma das marcas da teologia medieval. Tudo o que não se encaixava
nos moldes do escolasticismo era chamado de heresia (qualquer semelhança com os
fundamentalistas de hoje não é mera coincidência).
b) Ênfase nas obras: Não
existia uma mensagem de graça. O perdão de Deus era obtido mediante o esforço
do fiel, que graças a sua piedade intrínseca, se auto-redimia comprando para si
o favor e o perdão de Deus. Veja um programa de TV de qualquer uma das igrejas
evangélicas e me desminta.
c) Clero claudicante: O câncer da corrupção
havia tomado conta do clero. Sacerdotes ladrões e adúlteros, que não tinham
tempo para apascentar o rebanho, mas que satisfaziam a cada dia a sua luxúria
concupiscente era comum à época. Não é diferente com alguns pastores, apóstolos
e bispos, que dão mal testemunho e explora a fé supersticiosa do povo.
d) Uma fé palpável: Comercialização de
ícones, de relíquias dos santos e imagens de escultura, além da compra do favor
de Deus mediante o pagamento de indulgências. A mesma coisa na versão de lenços
ungidos, venda de produtos made in Israel e com as pregações sobre dízimo –
quem dá recebe, e pode colocar Deus contra a parede.
Diante destas observações não tem como ignorar o retrocesso teológico dos evangélicos. Uma realidade que nos entristece e ao mesmo tempo nos coloca em alerta para defendermos a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.
Diante destas observações não tem como ignorar o retrocesso teológico dos evangélicos. Uma realidade que nos entristece e ao mesmo tempo nos coloca em alerta para defendermos a “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.