Na terceira inscrição do templo dedicado a Esculápio, em Epidauro, conta-se que Istmonike pediu para ficar grávida e o pedido foi atendido. Como não tivesse ainda dado a luz depois de três anos de gravidez, voltou ao santuário, e Esculápio explicou que ela só havia pedido uma gravidez, não um parto. Chega ser engraçado este milagre operado por Esculápio, mais engraçado ainda é a resposta a cliente que foi enganada. Este Esculápio é mesmo um malandro (rsrsrs).
Quantos templos dedicado a Esculápio temos hoje? Centenas, se não milhares. E por que? Talvez existam muitos homens dispostos a se deixar levar pela malandragem de Esculápio ainda hoje. Seria hilariante, senão fosse trágico. Mas esta é a real situação em muitos templos “esculapistas” e golpistas. Esculápio é capaz de fazer seu fiel voltar ao templo e exigir uma explicação. E ele certamente terá uma resposta pronto para continuar enganando seu seguidor. Quem mandou pedir uma gravidez e não um parto? Azar o dela. Não soube orar direito, penou. Na tradução livre de hoje seria, não teve fé não alcançou a bênção completa.
O Esculápio não era só um malandro enganador, mais também um deus que visava o lucro, seus milagres tinham além da diversão o poder de arrecadar ‘fundos’, lucros. Na quarta inscrição desse templo está escrito como o próprio Esculápio fixou os honorários que devia receber por satisfazer os desejos de seus “clientes”.
Parece que nossas ruas estão cheias destes templos e estas inscrições se repetem nas mais criativas inscrições. Agora Esculápio tem, não uma tabuleta de inscrição, mas a mídia toda à seu serviço. Esculápio fixou honorários, atualmente a ‘taxa’ é a mesma se não mais alta, porém a nomenclatura é mais criativa, mais afinada com a ‘espiritualidade’ dos novos clientes.
Mas Esculápio não para por aí. Ele também opera milagres tipo ‘punitivo’. O cliente que porventura não pagasse diligentemente o serviço era punido. Mas aqueles clientes que desconfiasse dos milagres de Esculápio, (tipo eu estou fazendo agora), também eram punido.
A versão evangélica de Esculápio hoje, reza na mesma cartilha desde velho e conhecido deus. Se você receber a bênção pela metade é porque não soube pedir, não falou a palavra certa, não determinou para que aquilo acontecesse. Teve fé para “engravidar”, mas não teve fé para “parir”. E tem tanta gente ‘grávida pela fé’, com 2, 3, 5, 10, 20 anos e ainda não pariram. Vão lá e pergunte para Esculápio, ele responde.
Ainda mais, esta versão de Esculápio, tem um honorário caríssimo. É caro demais o serviço religioso prestado pela sua cúpula. E a cada dia Esculápio inventa novos honorários, em nome das novas revelações dos textos bíblicos (preferencialmente o AT), que o povo não lê e se lê não entende nada mesmo, ficando fácil cobrar e instituir os honorários esculapistas.
E a punição? Terrível. Não se pode deixar de pagar, nem desconfiar que Esculápio está nos enganando ou cobrando muito caro pela satisfação de nossos desejos. Esculápio é muito sério e responsável com seus ‘negócios’. O cliente não pagou, ou não creu, ou ficou escrevendo coisas contra ele no blog. Cuidado, isso pode ser perigoso.
Que me perdoe Esculápio e seus discípulos, são todos um bando de... (melhor não completar, vai que tem alguém dele lendo).
Quantos templos dedicado a Esculápio temos hoje? Centenas, se não milhares. E por que? Talvez existam muitos homens dispostos a se deixar levar pela malandragem de Esculápio ainda hoje. Seria hilariante, senão fosse trágico. Mas esta é a real situação em muitos templos “esculapistas” e golpistas. Esculápio é capaz de fazer seu fiel voltar ao templo e exigir uma explicação. E ele certamente terá uma resposta pronto para continuar enganando seu seguidor. Quem mandou pedir uma gravidez e não um parto? Azar o dela. Não soube orar direito, penou. Na tradução livre de hoje seria, não teve fé não alcançou a bênção completa.
O Esculápio não era só um malandro enganador, mais também um deus que visava o lucro, seus milagres tinham além da diversão o poder de arrecadar ‘fundos’, lucros. Na quarta inscrição desse templo está escrito como o próprio Esculápio fixou os honorários que devia receber por satisfazer os desejos de seus “clientes”.
Parece que nossas ruas estão cheias destes templos e estas inscrições se repetem nas mais criativas inscrições. Agora Esculápio tem, não uma tabuleta de inscrição, mas a mídia toda à seu serviço. Esculápio fixou honorários, atualmente a ‘taxa’ é a mesma se não mais alta, porém a nomenclatura é mais criativa, mais afinada com a ‘espiritualidade’ dos novos clientes.
Mas Esculápio não para por aí. Ele também opera milagres tipo ‘punitivo’. O cliente que porventura não pagasse diligentemente o serviço era punido. Mas aqueles clientes que desconfiasse dos milagres de Esculápio, (tipo eu estou fazendo agora), também eram punido.
A versão evangélica de Esculápio hoje, reza na mesma cartilha desde velho e conhecido deus. Se você receber a bênção pela metade é porque não soube pedir, não falou a palavra certa, não determinou para que aquilo acontecesse. Teve fé para “engravidar”, mas não teve fé para “parir”. E tem tanta gente ‘grávida pela fé’, com 2, 3, 5, 10, 20 anos e ainda não pariram. Vão lá e pergunte para Esculápio, ele responde.
Ainda mais, esta versão de Esculápio, tem um honorário caríssimo. É caro demais o serviço religioso prestado pela sua cúpula. E a cada dia Esculápio inventa novos honorários, em nome das novas revelações dos textos bíblicos (preferencialmente o AT), que o povo não lê e se lê não entende nada mesmo, ficando fácil cobrar e instituir os honorários esculapistas.
E a punição? Terrível. Não se pode deixar de pagar, nem desconfiar que Esculápio está nos enganando ou cobrando muito caro pela satisfação de nossos desejos. Esculápio é muito sério e responsável com seus ‘negócios’. O cliente não pagou, ou não creu, ou ficou escrevendo coisas contra ele no blog. Cuidado, isso pode ser perigoso.
Que me perdoe Esculápio e seus discípulos, são todos um bando de... (melhor não completar, vai que tem alguém dele lendo).
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