Mentoria espiritual é a última palavra no movimento evangélico na Igreja Brasileira. Nunca na história recente se falou tanto do assunto. Seminários, congressos, palestras, livros e mais livros tem sido escrito para propagar esta idéia.
Embriagados com este néctar, apostólos, bispos, pastores e outros guias espirituais tem arrebanhado milhares de pessoas e colocado-os debaixo de “suas asas” de mentoria e cobertura espiritual. A questão é como estão fazendo e o que estão fazendo com esta badalada mentoria.
Todo ser pessoal tem “consciência e direção própria”, esta inclusive é a definição de espírito pessoal do teológo batista A. B.Langston. Existe uma fase de menoridade na vida de qualquer indivíduo tanto no âmbito jurídico quanto no âmbito espiritual. Neste período de menoridade precisa ter responsáveis por ele, alguém que o esclareça, que o represente e que o ensine a desenvolver seu entendimento. Na ordem social os primeiros mentores são os pais, na ordem espiritual são os líderes espirituais (dê o nome que mais lhe apraz a est líder).
No entanto espera-se que todo indivíduo chegue a sua maioridade. Mas é tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito de minha dieta etc., então não preciso esforçar-me. Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios desagradáveis.
A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se constituam em mentores deles. Neste campo da preguiça, da covardia, veceja a mentoria espiritual na igreja brasileira.
A imensa maioria dos crentes considera a passagem à maioridade espiritual, aquele esclarecimento por si só mediante o exame das Escrituras, difícil e além do mais perigosa, porque seus mentores de bom grado tomaram a seu cargo a supervisão dela. Depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente estas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes em seguida o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinhas.
É difícil portanto para um crente que segue esta linha de pensamento desvencilhar-se da menoridade que para ele se tornou quase uma natureza. Chegou mesmo a criar amor a ela, sendo por ora realmente incapaz de utilizar seu próprio entendimento, porque seus líderes nunca o deixaram fazer a tentativa de assim proceder.
Preceitos, fórmulas, ritos e programas espirituais tornam-se grilhões de uma perpétua menoridade. Esta menoridade, a falta de esclarecimento, a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo está sendo celebrada e sacrificada no altar da mentoria espiritual.
Libertai-vos!
Tende coragem de fazer uso do seu próprio entendimento!
Nas palavras do Maior Mentor: “Levanta-te e anda”!
Embriagados com este néctar, apostólos, bispos, pastores e outros guias espirituais tem arrebanhado milhares de pessoas e colocado-os debaixo de “suas asas” de mentoria e cobertura espiritual. A questão é como estão fazendo e o que estão fazendo com esta badalada mentoria.
Todo ser pessoal tem “consciência e direção própria”, esta inclusive é a definição de espírito pessoal do teológo batista A. B.Langston. Existe uma fase de menoridade na vida de qualquer indivíduo tanto no âmbito jurídico quanto no âmbito espiritual. Neste período de menoridade precisa ter responsáveis por ele, alguém que o esclareça, que o represente e que o ensine a desenvolver seu entendimento. Na ordem social os primeiros mentores são os pais, na ordem espiritual são os líderes espirituais (dê o nome que mais lhe apraz a est líder).
No entanto espera-se que todo indivíduo chegue a sua maioridade. Mas é tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito de minha dieta etc., então não preciso esforçar-me. Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios desagradáveis.
A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se constituam em mentores deles. Neste campo da preguiça, da covardia, veceja a mentoria espiritual na igreja brasileira.
A imensa maioria dos crentes considera a passagem à maioridade espiritual, aquele esclarecimento por si só mediante o exame das Escrituras, difícil e além do mais perigosa, porque seus mentores de bom grado tomaram a seu cargo a supervisão dela. Depois de terem primeiramente embrutecido seu gado doméstico e preservado cuidadosamente estas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora do carrinho para aprender a andar, no qual as encerraram, mostram-lhes em seguida o perigo que as ameaça se tentarem andar sozinhas.
É difícil portanto para um crente que segue esta linha de pensamento desvencilhar-se da menoridade que para ele se tornou quase uma natureza. Chegou mesmo a criar amor a ela, sendo por ora realmente incapaz de utilizar seu próprio entendimento, porque seus líderes nunca o deixaram fazer a tentativa de assim proceder.
Preceitos, fórmulas, ritos e programas espirituais tornam-se grilhões de uma perpétua menoridade. Esta menoridade, a falta de esclarecimento, a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo está sendo celebrada e sacrificada no altar da mentoria espiritual.
Libertai-vos!
Tende coragem de fazer uso do seu próprio entendimento!
Nas palavras do Maior Mentor: “Levanta-te e anda”!
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