sábado, 18 de junho de 2011

IGREJA EVANGÉLICA JUDAIZANTE ROMANA DA BOA CUMBA

O movimento evangélico tem dado sinais de apostasia. Este movimento já se mostrou capaz de inventar e produzir os mais variados e sofisticados engodos. E pior que isso, eles conseguem denominar esta massa de levedo farisaico, de avivamento. E mais triste é ver a massa manobrada assentindo, confirmando essa inverdade.

Há 15 anos atrás eu já duvidava deste movimento e discutia suas tendências antibíblica na sala do Seminário teológico. Hoje, distante do movimento, olhando do lado de fora das quatro linhas vejo com tristeza que minha ‘preficia’, e de outros certamente, está se cumprindo. Só não imaginava que a coisa tomaria dimensão tão arrasadora como se vê no atual cenário evangélico brasileiro.

Confesso que nutria certa esperança na igreja evangélica brasileira. Alguns erros aqui, correções acolá e a coisa voltava aos trilhos. Não foi isso que aconteceu, nem é isso que está para acontecer. Dias piores virão. O “trem bala” e o “bonde sem freio” dos evangélicos estão em alta velocidade ladeira abaixo.

A chuva do avivamento que estão cantando só existe nas enfadonhas e repetidas letras dos artistas gospel. Aliás, nunca cantaram e dançaram tanto para chover. Sinal de sequidão, de poeira, de deserto, de infrutiridade. Já confessam em uníssono coro, “a terra seca sou eu!”. Não há verdade maior que esta na igreja brasileira.

Achei que tinha visto e ouvido tudo. Mas não. Para evitar aborrecimentos tenho deixado de ouvir, pastores, bispos, apóstolos, paipóstolo. São sinos sem timbre. Evito ouvi-los. Só os ouço em último caso. E quando ouço, na maioria das vezes me aborreço.

Mas observando os ‘crentes’, além das várias denominações existentes, dá para perceber o cardápio variado para todos os gostos e todos os fregueses. Os crentes não tem mais identidade. Não sabe quem são. É um misto de confusão, de sincretismo. São gregos e troianos. João e Maria. Depende da hora. Depende da necessidade. Depende do gosto.

Esta igreja pode ter o nome acima grafado: IGREJA EVANGÉLICA JUDAIZANTE ROMANA DA BOA CUMBA. Espero que ninguém se inspire e use o nome tão atraente e atual para uma nova igreja. Ela não está nomeada nas placas, mas está escrita na tragetória histórica da igreja evangélica brasileira.

Inicialmente o termo “igreja” tinha um sentido diferente do atual. Hoje, igreja é qualquer galpão de ‘bobeira’ na esquina. Basta passar um “homem de Deus” e ter a visão da grande oportunidade. Em poucos dias aquele galpão “vira” igreja. No Brasil este movimento traduz “igreja” por prédio, preferencialmente no centro comercial. É visão de mercado.

Ainda usa o termo “evangélica” como divisor de segmento e clientela. Não são do grupo ou da “marca” tal. E levanta uma bandeira ou um nome de um produto que a marca evangélica está explorando no mercado da fé.

Ela é judaizante, porque existe uma grande insistência de importar o judaísmo para dentro de suas “lojas”. Os produtos do judaísmo são especiarias desejadas e tem alto teor de lucratividade. Por isso expõe em suas vitrines produtos tipo: terra santa, água do Jordão, o azeite da viúva, o machado de Elizeu, o bálsamo de Gileade, as folhas das oliveiras, o fruto da vide, o shoffar, os levitas, o sacerdote, cuja cobertura espiritual é bastante rentável, a arca do concerto, que amedronta o pecador supersticioso e envaidece o pecador farisaico que ao tocar a arca não morre como prova de sua santidade. A doutrina das primícias, o sabhath, o cordeiro, o sacrifício.

É romana, posto que se vende a bênção, o perdão, a unção, o poder, a prosperidade, o relacionamento com Deus, a segurança, os anjos da guarda, a chave da porta do céu e outras coisas mil que a indústria medieval da fé nem ousou imaginar nos piores dias de trevas da igreja.

É “boa cumba”, (emprestei o termo do Caio Fábio), porque nela se monta um verdadeiro terreiro de ‘boa cumba’. O fiel passou a ter centenas de novos endereços para buscar seu patuá, fazer seu “despacho” e com a garantia que não está se envolvendo com “coisas do mal”, mas com “O Pai das Luzes”. Alí, você tem desde o galho de arruda até a espada do missionário (seria uma réplica da espada de São Jorge?). Da água benzida à toalha ungida com o suor do Apóstolo. Do sabonete da purificação ao chocolate do amor. Tudo isso em nome do bem. É a “boa cumba” contra a macumba.

Afinal nesta igreja tem de tudo. Só falta o Evangelho da Graça Redentora de Cristo Jesus. Senão é Jesus Cristo que você está procurando, seja bem-vindo à IGREJA EVANGÉLICA JUDAIZANTE ROMANA DA BOA CUMBA.

Um comentário:

  1. Parabens, isto é o principio do isiberg do judaísmo dentro da igreja evangelica, totalmente prostituida, comercializada, mentirosa, profana, onde se pratica de tudo menos a santidade e a busca em servir ao Senhor Jesus, adorando-o, honrando-o, amando-o.
    poucos estão realmente praticando o Cristianismo, e as igrejas evangelicas cairam na mediocricidade.

    Pr. Marcos A. Fornasieri

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