O uso da mídia pelos evangélicos
no Brasil dá uma sensação que o segmento evangélico está em franco crescimento.
Mas não é o que aponta o senso do IBGE. Na última década os evangélicos
cresceram, mas perderam fôlego comparado com o crescimento grandioso da década
de 1991-2000 cerca de 120%, contra 62% na década de 2001-2010.
Qual teria sido a causa, ou
as causas para esta queda de crescimento? Estudiosos do campo religioso têm
apontado algumas causas. Ei-las:
1). A sociedade brasileira passou por transformações sociais que
possibilitam às pessoas resolverem seus problemas mediante meios mais racionais
sem buscar o recurso de soluções milagrosas.
2). A reação católica ao pentecostalismo com o
fortalecimento da renovação carismática católica, com
forte uso da música e de cantores/cantoras gospel do próprio meio católico têm
oferecido uma alternativa viável ao pentecostalismo, particularmente a setores
de classe média, estancando a sangria nas fileiras católicas.
3). A
diminuição da Igreja Universal do Reino de Deus – IURD em
virtude do crescimento da dissenção da Igreja Mundial do Poder de Deus;
4). O
aparecimento mais visível dos evangélicos sem igreja;
5). O aumento das pessoas sem religião;
6). Os escândalos envolvendo grandes e
pequenos líderes pentecostais acabaram por influenciar na diminuição do crescimento dos
evangélicos na última década.
7). Finalmente,
a história dos movimentos religiosos no mundo ocidental mostra que os novos
movimentos surgem, crescem, se estabilizam e, finalmente, experimentam sua
estagnação.
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