Os especialistas em tendência de mercado aponta o mercado religioso em sua busca pelo místico como uma grande fonte de investimento rentável. Das 20 mega tendência este segmento ocupa o 7º lugar no ranking. Algo espetacular, um filão de ouro capaz de despertar a cobiça e o empreendorismo de qualquer empresário.
Mas, se tratando de um segmento religioso os homens que disputam este filão de mercado são homens ditos “chamados”, porta-voz do Senhor dos céus e da terra (onde se processa o negócio). E aqui mora o perigo.
Imagino que muitos dos que estão inserido nesta tendência, estão sem conhecimento da existência deste mercado, porém, julgo eu, que muitos estão calculadamente dentro de um mega negócio chamado “igreja”.
A “Igreja” vende vários produtos; desde sonhos até as mais variadas fantasias espirituais; desde a água benzida até um terreno no céu na mais movimentada esquina com rua pavimentada em ouro, de frente para a bela praça da “árvore da vida”.
Na verdade ela não vende produtos, ela vende resultado. Uma rosa ungida é capaz de trazer o alívio do tormento do maligno; um sabonete da purificação traz o resultado da sensacional pureza da “mancha” do pecado.
Coisas deste nível gera decepção em alguns homens que não querem empresariar este negócio chamado “igreja”. Estes homens tem dois problemas. Primeiro eles estão fora de uma tendência de mercado; segundo eles não terão clientes, consequentemente seu discurso não será financiado.
É o preço que se paga na selva do capitalismo religioso. Se você não faz o negócio, você sai do mercado. Faliu. “Fechou a igreja” para usar o jargão evangélico.
Estamos caminhando para um momento da história da igreja que aqueles que se posicionarem na tendência de mercado vão ganhar muito dinheiro. Vão ficar muito rico os que visualizarem esta oportunidade. E vão ficar muito pobre, sem prebenda os teimosos pastores que insistirem num discurso [bíblico], porém fora da tendência de mercado.
A escolha é de vocês meus caros colegas. O mercado é para todos. Preferencialmente dos mais competitivos [espertos].
Aos empreendedores serão ricos porém “pobres”, e os pobres podem ser que sejam os “ricos” aos olhos do patrão e dono da Igreja – Jesus Cristo, que desconhece uma tendência de mercado, posto que a Igreja dele não está nas cogitações mercadológicas, mas na quietude do coração dos ‘pequeninos a quem ao Pai aprouve revelar’ tal segredo, escondido aos ricos, sábios e espertos deste mundo capitalista.
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