“... entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto...” (Mt 6.6)
A busca de Deus é para os que nele crêem a busca do sentido da existência humana. A oração faz parte deste mover do espírito humano para se assegurar e se identificar como ser. Jesus nos convida a “entrar em nosso aposento e fechar a nossa porta”, o motivo desta exigência do Cristo é condenar a busca do sagrado nas movimentadas “esquinas” e a aprovação dos conceitos dos “olhares” dos outros (v.5).
Nosso relacionamento com o sagrado é baseado em “conceituação” adquirido nas ‘esquinas’ das escolas teológicas e aprovado nos ‘olhares’ (o ponto de vista dos outros), talvez seja por isso que nossas experiências espirituais sejam tão parecidas, nossa descoberta de Deus nada mais é do que a constatação daquilo que imaginamos ser Deus. Sua existência é aquilo que nós já temos de conceituação. Por isso que não admitimos ‘Deus’ fora desta conceituação, aliás, para nossa espiritualidade Ele não pode revelar fora desta conceituação aprendida nestas “esquinas”.
Sabedor disso, talvez seja por isso que Cristo nos aconselha a ir para o lugar do silêncio, no lugar aonde não haja porta aberta para as ruas teológicas, ou conceitos ou teorias presentes na sociedade acerca de Deus, pois o sagrado não pode ser capturado nas categorias lógicas das “esquinas”.
O ambiente silencioso é como que numa definição a “destruição” dos conceitos de “esquinas” que tem assolado a pessoa de Deus e impedido o ouvir das boas novas do Evangelho. A Igreja, seus doutores e mestres durante séculos apresentaram respostas e conceitos definitivos ou fechados a respeito de Deus, e ler ou rezar nesta cartilha principalmente nas “esquinas”, trazem honras, aplausos e galardão dos homens e acima de tudo estando aprovado perante o olhar do público traz a sensação da aprovação de Deus, pois é assim que se pensa em nossa “conceituação” do sagrado.
Conhecer e contemplar o Divino no quarto do silêncio, atrás da porta cerrada é se surpreender com a possibilidade de que a reflexão ou a abordagem sobre Deus não precisa trazer um parecer decisivo pronto ou inalterado, ou seja, no pensamento sobre Deus precisa haver abertura para novas possibilidades, para novas experiências.
Nesta busca pelo sagrado no quarto do silêncio vamos entender que em nossas experiências com Deus nem sempre poderemos explicar o sagrado com a linguagem da “esquina”, na qual todos têm acesso.
A busca de Deus é para os que nele crêem a busca do sentido da existência humana. A oração faz parte deste mover do espírito humano para se assegurar e se identificar como ser. Jesus nos convida a “entrar em nosso aposento e fechar a nossa porta”, o motivo desta exigência do Cristo é condenar a busca do sagrado nas movimentadas “esquinas” e a aprovação dos conceitos dos “olhares” dos outros (v.5).
Nosso relacionamento com o sagrado é baseado em “conceituação” adquirido nas ‘esquinas’ das escolas teológicas e aprovado nos ‘olhares’ (o ponto de vista dos outros), talvez seja por isso que nossas experiências espirituais sejam tão parecidas, nossa descoberta de Deus nada mais é do que a constatação daquilo que imaginamos ser Deus. Sua existência é aquilo que nós já temos de conceituação. Por isso que não admitimos ‘Deus’ fora desta conceituação, aliás, para nossa espiritualidade Ele não pode revelar fora desta conceituação aprendida nestas “esquinas”.
Sabedor disso, talvez seja por isso que Cristo nos aconselha a ir para o lugar do silêncio, no lugar aonde não haja porta aberta para as ruas teológicas, ou conceitos ou teorias presentes na sociedade acerca de Deus, pois o sagrado não pode ser capturado nas categorias lógicas das “esquinas”.
O ambiente silencioso é como que numa definição a “destruição” dos conceitos de “esquinas” que tem assolado a pessoa de Deus e impedido o ouvir das boas novas do Evangelho. A Igreja, seus doutores e mestres durante séculos apresentaram respostas e conceitos definitivos ou fechados a respeito de Deus, e ler ou rezar nesta cartilha principalmente nas “esquinas”, trazem honras, aplausos e galardão dos homens e acima de tudo estando aprovado perante o olhar do público traz a sensação da aprovação de Deus, pois é assim que se pensa em nossa “conceituação” do sagrado.
Conhecer e contemplar o Divino no quarto do silêncio, atrás da porta cerrada é se surpreender com a possibilidade de que a reflexão ou a abordagem sobre Deus não precisa trazer um parecer decisivo pronto ou inalterado, ou seja, no pensamento sobre Deus precisa haver abertura para novas possibilidades, para novas experiências.
Nesta busca pelo sagrado no quarto do silêncio vamos entender que em nossas experiências com Deus nem sempre poderemos explicar o sagrado com a linguagem da “esquina”, na qual todos têm acesso.
Essa reflexão faz bastante sentido principalmente porque essa tendência de "fechar" Deus em um definição é caracterísca marcante do ser humano. Em todas as épocas e lugares o homem quiz "explicar" Deus em seus termos humanos e instituir, a partir disso, formas de culto.
ResponderExcluirNo nosso contexto cristão - para citar um exemplo - passamos por problemas de desunião por conta das "viseiras" dogmáticas que moldam o culto a Deus. Cada um que não vir a Deus por esta "viseira" é considerado problemático, diferente e, até mesmo: pagão, herege, etc... Concordando com isso estão alguns modelos de crescimento das igrejas. Eles estão sendo apresentados como a única proposta de relacionamento com Deus. Quem não estiver na "visão" ainda não se encontrou com Deus!!!
O conselho: “... entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto...” (Mt 6.6) é mais do que oportuno como caminho para o conhecimento de Deus.
Grande abraço pastor... ótimo texto.
gostei, entra no teu quarto e feche a porta, e em secreto ora ao teu pai, isso e muito gostoso, momento a sos com Deus, intimidade, a gente expressa nossos desejos, nossos fracassos, anseios,Como deus nos de oportunidade para nos, nus relacionarmos com ele, que privilegio!!!!! Mas essa expressao; o [sagrado] nao e muito do catolicismo!!!!??? use a nossa linguaguen! brincadeira rsrs
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